O agricultor é experiente e sabe prever com sua sabedoria popular se o período chuvoso vindouro vai ser bom ou não. Como já se aproxima da metade de mês de dezembro e as chuvas ainda não chegaram os agricultores já começam a ficar preocupados com o inverno de 2014. Pois segundo eles, quando um inverno é bom as primeiras chuvas começam a chegar em dezembro. O período chuvoso na região norte do Piauí acontece entre janeiro e abril. Em conversa com alguns profetas da chuva, pessoas que costumam fazer a leitura do tempo pelos sinais da natureza, percebemos que as opiniões estão bem diferenciadas. Uns afirmam que o inverno vai ser fraco, outros afirmam que será bom. Assim só o tempo vai confirmar quem tem razão.

O que se tem certo mesmo é que já estamos na metade de dezembro e até agora só choveu 74 mm de chuvas que caíram no mês de novembro. Com essa demora das chuvas já fica a preocupação se teremos mais um inverno fraco. Um outro período de estiagem agora deixaria o semiárido mais frágil ainda. A região já vem de três anos muito ruim de chuvas. Muitos consideram a seca de 2012 como uma das maiores dos últimos 40 anos no semiárido. Se não fosse as cisternas da ASA na região as famílias teriam passado muita sede.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do Piauí, (SEMAR) órgão responsável por acompanhar a previsão do tempo no Estado informou no dia 09 de novembro em um veículo de comunicação de Teresina que as chuvas devem acontecer a parti de janeiro com previsão abaixo da média, ou seja, informações de que o inverno de 2014 seja novamente fraco.

Por outro lado, se sabe também que se aproximando janeiro, a meteorologia poderá prever com maior exatidão os três meses seguintes, (janeiro, fevereiro e março) período de maior volume de chuvas na região norte do Piauí.  A expectativa pela vinda da chuva é grande, pois toda a produção da agricultura familiar na região depende de um bom período chuvoso. Os roçados estão prontos a espera da chuva.

O agricultor estar preocupado, mas também esperançoso de que o inverno vem mesmo que demore.