
Há 28 anos os movimentos sociais do Brasil realizam no dia 7 de setembro, o ato de manifestação pelas pessoas excluídas do País, o chamado Grito dos Excluídos/as, aqueles e aquelas que vivem a margem da sociedade, sendo em sua maioria pessoas que tem seus direitos desrespeitados na saúde, segurança alimentar, educação, emprego, moradia e tantas outras. Uma ausência escancarada de políticas públicas praticamente todos os dias. Nos últimos anos as bandeiras de lutas ampliaram com a negação ou redução de direitos historicamente conquistados, como por exemplo, a redução de direitos trabalhistas e a redução nos investimentos na educação. Já são 28 anos em que os movimentos sociais somam força em favor desse grito que precisa continuar ecoando em todo País.
O movimento do Grito dos Excluídos trouxe como tema esse ano, “200 anos de independência, para quem?, com manifestações em todo o Brasil. Em Pedro II, organizações como o Centro de Formação Mandacaru, Fundação Santa Ângela, o CERAC, Obra Kolping, Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais entre outras Entidades realizaram uma caminhada pelas ruas da cidade trazendo as bandeiras de luta focadas nesses temas.
A caminhada teve concentração e início na Praça de São José Operário na Vila, seguindo pelas Avenidas José Lourenço Mourão e Coronel Cordeiro com parada no centro comercial da cidade, onde houve umas falas dos participantes. Depois a caminhada teve continuidade até a Praça da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, onde aconteceram apresentações musicais dos movimentos.
Durante a parada da caminhada foram abordados temas como educação, segurança alimentar, proteção as crianças, saúde, o ódio ideológico entre outros. Um espaço de fala em favor de todas as pessoas excluídas do Brasil. Foi lembrado também que se faz necessário o povo lutar para fazer valer seus direitos. Pois só assim é possível consegui melhorias e alcançar conquistas coletivas, diziam as pessoas representantes das organizações durante o momento de falas.