A poesia, o conto, o cordel estão entre as raízes mais fortes da literatura nordestina. O nordeste brasileiro tem na sua história alguns dos maiores nomes da literatura brasileira como Jorge Amado, Ariano Suassuna, Patativa do Assaré entre tantos outros. Autores que escreveram linhas e mais linhas retratando a vida, os costumes e principalmente a cultura de um povo que “é acima de tudo um forte”. Duas escolas de Pedro II uniram parte de seus estudantes para apresentar em versos, peças teatrais e poemas algumas das obras que retratam a vida do Nordeste do Brasil . Daí o nome de Sarau Sertanejo numa realização da Ecoescola Thomas a Kempis e a Escola Família Agrícola Santa Ângela – EFASA, evento realizado durante todo o dia desta quinta feira, 18 de maio, no auditório da Fundação Santa Ângela.

A Escoescola trouxe para este espaço a recitação de poesias e algumas peças teatrais. Os estudantes da Escola Família Agrícola Santa Ângela – EFASA também apresentaram algumas peças de teatro como também poemas em forma de vaquejada.

Foi o espaço onde os estudantes do Ensino Médio da EFASA fizeram uma homenagem ao poeta e cordelista João Ferreira. Foi o espaço também em que João Ferreira lançou o livreto “Um cordel sem a letra A”.

Para a Coordenadora da Ecoescola Jaqueline de Sousa, este é um espaço onde o aluno se ver e se identifica nas apresentações tendo em vista que o sarau traz a vida e a cultura do povo nordestino.

Idéia de aprendizagem em que o professor Cleandro, coordenador da EFASA também ver no Sarau, pois esta é uma maneira diferente do aluno conhecer novas obras sobre a história do sertão. “O sarau é importante porque eles estudam bastante as obras literárias para fazerem estas apresentações, por isso o evento se torna tão rico em aprendizagem”. Dizia Cleandro.

Os estudantes se mostraram muito contentes com a participação no sarau, solicitando da organização que um próximo deva acontecer o quanto antes.