“A abelha nativa ou também indígena como alguns chamam tem papel fundamental na polinização das matas nativas de nossa região”. Essa foi uma das afirmativas repassadas pelo o instrutor do Curso de multiplicação dos exames de abelhas sem ferrão realizado na manhã da ultima quinta na feira (31.08) na Ecoescola Thomas a Kempis para alunos da Ecoescola, técnicos e famílias participantes do Projeto de Resgate, Preservação e Incentivo à Criação de Abelhas Nativas e de melhoramento da espécie Ápis Melífera. Famílias essas que também recebem a assessoria do Centro Mandacaru neste campo. O curso foi monitorado por Edvan Lustosa, um comerciante que herdou de sua família a prática de produzir mel de abelhas sem ferrão na região de Piripiri.
O curso foi dividido em dois momentos. O primeiro deles para a parte teórica e também de informações de como essas abelhas vivem e desenvolvem um papel importante na natureza.
O outro momento foi de prática para se fazer a multiplicação dos enxames existentes no meliponário da escola, local apropriado para acomodar dos enxames.
Durante o curso foram multiplicados 07 exames. Segundo seu Edvan, tudo que o produtor ou aluno precisa estar atento para o sucesso da multiplicação é observar se o enxame tem uma família o suficiente para ser mudada sem prejudicar sua casa matriz. Foi possível perceber no olhar dos participantes o olhar de atenção e curiosidade durante o curso.
A criação de abelhas nativas na Ecoescola é fruto do Projeto de Resgate, Preservação e Incentivo à Criação de Abelhas Nativas e de melhoramento da espécie Ápis Melífera desenvolvido pela Associação de Pais da Ecoescola apoiado pelo Instituto, Sociedade, População e Natureza – ISPN através do Programa de Pequenos Projetos Ecossociais – PPPEcos.