Já em clima de emergência, o semiárido nordestino permanece passando por um momento difícil devido as poucas chuvas que caíram nesse período do ano. Esse pouco volume de chuvas comprometeu em pelo menos 75% a expectativa de produção do agricultor dessa região. A situação se torna mais complicada pelo fato do período de chuvas de 2012 já ter sido abaixo da média. Tanto a água para a população das comunidades quanto a alimentação dos animais ficaram escassas.
De janeiro até a metade de março deste ano chuveu pouco mais de 30% do volume de chuvas esperados para este período. Somente a segunda quinzena de março foi mais positiva porque as chuvas começaram a cair em alguns locais do semiárido. A região de Pedro II tem recebido estas chuvas. Com isso foi possível o homem do campo continuar acreditando em produzir seu alimento, mesmo com perdas, mas pelo menos um pouco é possível . Pra isso será necessário o mês de abril chover pelo menos o mesmo volume do que chuveu em março.
Se continuar chuvendo no mês de maio, melhoraria muito os pastos o que resultaria num maior volume de alimento para os animais nos próximos oito meses sem chuvas na região.
EM RECUPERAÇÃO
Como o povo mesmo diz a fé em Deus não pode acabar nunca. Uma grande esperança se fortaleceu nessas últimas semanas. Isso porque desde o dia de São José, (19 de março), a chuva veio e tem permanecido até agora. Esse momento tem um tom especial pelo fato de que a população nordestina costuma dizer que o dia de São José é um dia sagrado para as chuvas virem e assim aconteceu. Com esse período de chuva veio também uma esperança de recuperação da plantação. As chuvas foram boas no período de 19 a 31 de março chuvendo 203 mm, registros do centro da cidade de Pedro II.
A noite de 31 de março para o dia 1º de abril chuveu 16 mm.