Não se trata de um milagre tão menos um resultado inesperado, mas sim da comprovação de que a terra quando é tratada com carinho e técnicas apropriadas a sua realidade ela dar o retorno compensador.
O Mandacaru tem incentivado há quatro anos a proposta da roça agroecológica na região de Pedro II junto as famílias agricultoras, um trabalho que não é fácil por se tratar de uma maneira diferente de fazer o roçado. Porém o resultado é altamente compensador. Testado e aprovado pelas famílias que aceitaram a proposta de fazer a roça neste modelo o resultado é prático e sustentável.
O mais recente estar acontecendo nestes dias na Ecoescola Thomas a Kempis. Quando muitos agricultores já perderam um ou dois plantios de janeiro até agora devido as poucas chuvas que caíram, a roça agroecológica na Ecoescola não somente segurou seu primeiro plantio como já começa aparecer as primeiras flores e frutos do feijão plantado no dia 05 de janeiro.
Durante este período passaram quase 30 dias sem chuvas, o legume permaneceu vivo devido a proteção de restos orgânicos como folhas que a terra recebeu. Agora com a presença da chuva o feijão e o milho plantado na área vão estar gerando frutos num período muito breve. O período chuvoso é de janeiro até abril, tempo também de produção da agricultura familiar nesta região
A roça agroecologica é um sistema em que não se faz desmatamentos, nem queimadas e a terra recebe uma cobertura de folhas ou outros restos orgânicos o que vai segurar umidade quando a chuva faltar, garantindo também a plantação viva por mais tempo. O sistema já vem sendo trabalhado no Barro dos Lopes há quatro anos e na localidade São João.