A Ecoescola Thomas a Kempis completou 18 anos no início do mês fevereiro de 2019. Chamado popularmente no Brasil de atingir a maior idade, a escola conseguiu nestes anos colecionar bons frutos em vários campos, como por exemplo: A oferta de uma educação de qualidade para filhos das famílias agricultoras da região de Pedro II; Escola modelo no ensino de tempo integral; Escola motivadora de práticas agroecológicas na região semiárida, além de ter se tornando também uma referência no modelo de educação contextualizada na região norte do Piauí.
Todas essas qualidades tem levado a Ecoescola a ser um campo de pesquisa na área de educação do campo no Estado do Piauí. Entre os profissionais que já fizeram seus trabalhos científicos, estão as professoras Sueleuda Silva e Patrícia Lima. Elas fizeram seus cursos de especialização em educação do campo na Universidade Federal do Piauí – UFPI, Polo Teresina e quando ouviram falar da experiência da Ecoescola Thomas a Kempis, logo se motivaram a vir conhecer de perto o trabalho desenvolvido na escola.
Ao se depararem com o vasto campo de experiências tanto na sala de aula quanto nas áreas de práticas agroecológicas sustentáveis, Sueleuda e Patrícia não pensaram duas vezes e firmaram suas pesquisas cientificas sobre esse modelo de escola e suas práticas sustentáveis. Os trabalhos foram concluídos e apresentados em Teresina, porém ficou o anseio de que o resultado destas pesquisas fosse apresentado também para a equipe docente da Ecoescola.
As professoras apresentaram suas pesquisas na tarde de quinta feira dia 04 de março durante uma mini conferência no auditório da Ecoescola. Segundo a professora Patrícia Lima, seu trabalho de pesquisa foi um sucesso. “Eu estive recentemente em João Pessoa na Paraíba apresentando uma palestra com essas experiências aqui do Piauí e lá o público ao ver a apresentação elogiou muito as práticas da Ecoescola Thomas a Kempis”. Disse a professora.
As duas pesquisas trazem entre outros pontos, a riqueza que gera a educação do campo quando é bem trabalhada. Traz depoimentos de estudantes onde relatam o quanto eles mudaram sua visão do lugar onde moram, após estudarem na Ecoescola. Afirmam que passaram a ter orgulho de falar que moram no Semiárido, entre outras questões.
Para a coordenadora pedagógica Jaqueline de Sousa, ver o resultado das pesquisas científicas, promove a equipe a sentir uma grande alegria. “Para nós que estamos aqui no dia a dia, quase nem percebemos a grandiosidade do trabalho que desenvolvemos, por isso é muito gratificante quando nos deparamos com dados de tamanho impacto positivo, nos mostra que vale a pena continuar com essa proposta pedagógica”, Lembrou a coordenadora. A mini conferência na Ecoescola contou com a presença da equipe de monitores/as, professores/as e Direção da escola. Também estiveram presentes no evento o corpo docente da Escola Infantil Asa Branca e a Coordenação do Centro de Formação Mandacaru.
Ficou acertado após as apresentações das professoras Sueleuda Silva e Patrícia Lima de que a Direção da escola irá receber em breve o material de pesquisa que ficará disponível na biblioteca da escola.